01 fevereiro 2010

Esaú e Jacó / Capítulo XXXI - Sinimbu


"Flora nasceu no ministério Rio Branco, e foi sempre tão fácil de aprender, que já no ministério Sinimbu sabia ler e escrever correntemente." Machado de Assis.

João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu, primeiro e único barão e visconde com grandeza de Sinimbu (São Miguel dos Campos, 20 de novembro de 1810 — Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1906), foi um político brasileiro.

Foi presidente das províncias de Alagoas, de 30 de outubro a 3 de novembro de 1838 e de 10 de janeiro a 18 de julho de 1840, Sergipe, de 16 de junho a 1 de julho de 1841, Rio Grande do Sul, de 2 de dezembro de 1852 a 1 de julho de 1855 e Bahia, de 1856 a 1858 - e primeiro-ministro do Brasil (27º Gabinete).

Sinimbu era da corrente Liberal, que se contrapunha à ala Conservadora, em que se dividiam os políticos monarquistas, no Segundo Reinado. Seu Ministério foi destituído pelo Imperador em 1868, sendo então substituído pelos conservadores. Data desta ocasião o famoso discurso de Nabuco de Araújo, seu colega no Senado, em que o pai de Joaquim Nabuco afirma: "O Poder Moderador (o imperador) pode chamar a quem quiser para organizar ministérios; essa pessoa faz a eleição, porque há de fazê-la; essa eleição faz a maioria (na Câmara). Eis o sistema representativo do nosso país!".

Era ainda Presidente do Conselho de Estado quando foi acusado pela falência do Banco Nacional, do qual era diretor, tendo sido absolvido.

A Proclamação da República o atingiu em cheio, e a História registra que morreu, quase centenário, em extrema pobreza.

Precedido por
José Maria da Silva Paranhos

Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1859 — 1861

Sucedido por
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque

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Amorim diz que Haiti também precisa de financiamento e mercados

O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim afirmou nesta segunda-feira em Paris que o Haiti precisa de "financiamento, mas também de mercados" para deixar para trás seu "problema de segurança alimentar", dias depois de propor em Davos uma "tarifa zero" para os produtos haitianos.

"O Haiti não pode depender eternamente de ajuda. Precisa de muita ajuda e precisará por muito tempo, mas também precisa que a economia se estruture por conta própria - e, para isso, é necessário ter mercados", disse Amorim, após uma reunião com a diretora geral da UNESCO, Irina Bokova.

Durante sua participação no Fórum Econômico de Davos (Suíça), Amorim pediu na última quinta-feira a todos os países do mundo em condições de fazê-lo que reduzam a zero suas tarifas de importação para produtos do Haiti durante 15 a 20 anos.

"Acho (a proposta) que teve uma boa recepção, pelo menos do diretor geral da OMC (Pascal Lamy). Ele se interessou muito e me pediu que a repetisse na reunião que tivemos entre os ministros de Comércio", respondeu Amorim.

"Agora teremos que ver como" isso será feito, acrescentou o chanceler brasileiro, afirmando que o Haiti "era um país autossuficiente" na produção de arroz até aplicar "políticas macroeconômicas ditadas por organismos internacionais", que levaram o Haiti a "importar arroz subsidiado não sei de quem", o que acabou com a produção do pequeno país.

Amorim ponderou que "era outra época, agora as coisas mudaram", mas destacou que "hoje, o Haiti tem um problema de segurança alimentar".

O ministro brasileiro, que também lembrou que a última crise política no Haiti antes do terremoto de 12 de janeiro foi provocada justamente por uma crise alimentar causada por uma alta dos preços das matérias-primas e dos produtos básicos, entre eles o arroz.

Protestos da população em abril de 2008 deixaram cinco mortos e 200 feridos, levando à queda do então primeiro-ministro haitiano, Jacques Alexis.


Fonte: UOL