BOGOTÁ - O diretor para as Américas da organização Human Rights Watch (HRW), José Miguel Vivanco, disse que o governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, parece-se cada vez mais ao do ex-mandatário peruano Alberto Fujimori (1990-2000).
Vivanco apresentará ainda nesta semana um relatório sobre o ressurgimento dos grupos paramilitares na Colômbia, embora dados oficiais indiquem que cerca de 30 mil combatentes já tenham se desmobilizado.
Em entrevista concedida de Washington ao jornal El Espectador, Vivanco apontou uma série de semelhanças entre as administrações de Uribe e Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos cometidas no período em que governou o Peru.
- O de Fujimori foi o caso de um presidente com grande popularidade como Uribe, fruto da gratidão das maiorias por ele ter derrotado o [grupo armado] Sendero Luminoso, prendendo seus principais líderes e reconstituindo a economia peruana - observou o diretor da HRW.
No ano passado, o ex-presidente do Peru foi considerado pela justiça o responsável por duas chacinas ocorridas em 1991 e 1992, nas quais 25 pessoas morreram.
Vivanco destacou que "os cenários da Colômbia atualmente são muito similares aos dos anos 90 no Peru". Ele também antecipou que o relatório que será divulgado nesta semana abordará as preocupações da HRW diante de uma possível reeleição de Uribe.
- Preocupam-nos as sucessivas modificações constitucionais que permitem a eventual reeleição do presidente Uribe. Os mecanismos de controle na Colômbia são manejados pelo presidente - ponderou.
Uribe, que já está em seu segundo mandato como presidente, só poderá se candidatar mais uma vez ao cargo se houver uma mudança na Carta Magna.
Atualmente, está sob a análise da Corte Constitucional um projeto que, se aprovado, convocará um referendo sobre a hipótese de Uribe concorrer ao terceiro mandato consecutivo. As eleições colombianas ocorrem em maio.
Fonte: Jornal do Brasil
Vivanco apresentará ainda nesta semana um relatório sobre o ressurgimento dos grupos paramilitares na Colômbia, embora dados oficiais indiquem que cerca de 30 mil combatentes já tenham se desmobilizado.
Em entrevista concedida de Washington ao jornal El Espectador, Vivanco apontou uma série de semelhanças entre as administrações de Uribe e Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos cometidas no período em que governou o Peru.
- O de Fujimori foi o caso de um presidente com grande popularidade como Uribe, fruto da gratidão das maiorias por ele ter derrotado o [grupo armado] Sendero Luminoso, prendendo seus principais líderes e reconstituindo a economia peruana - observou o diretor da HRW.
No ano passado, o ex-presidente do Peru foi considerado pela justiça o responsável por duas chacinas ocorridas em 1991 e 1992, nas quais 25 pessoas morreram.
Vivanco destacou que "os cenários da Colômbia atualmente são muito similares aos dos anos 90 no Peru". Ele também antecipou que o relatório que será divulgado nesta semana abordará as preocupações da HRW diante de uma possível reeleição de Uribe.
- Preocupam-nos as sucessivas modificações constitucionais que permitem a eventual reeleição do presidente Uribe. Os mecanismos de controle na Colômbia são manejados pelo presidente - ponderou.
Uribe, que já está em seu segundo mandato como presidente, só poderá se candidatar mais uma vez ao cargo se houver uma mudança na Carta Magna.
Atualmente, está sob a análise da Corte Constitucional um projeto que, se aprovado, convocará um referendo sobre a hipótese de Uribe concorrer ao terceiro mandato consecutivo. As eleições colombianas ocorrem em maio.
Fonte: Jornal do Brasil
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